Ela sonha na varanda
Verdes olhos negro pelo
Seu corpo de fria prata
Verde, que eu te quero verde, sim
Ah, que te quero verde
Fagner
Não era para ter sido verde mas acabou sendo. Fiz esta bolsa de barbante cru mas não fiquei satisfeita com o visual, lembrei então de uma conversa com uma colega do grupo Trama onde nós estavámos pensando na possibilidade de tingir barbante. Nossa pretensão era fazer o tingimento usando corantes naturais, coisa totalmente possível com a técnica certa.
Lançando mão do meu caldeirão dei início ao processo "alquímico" sem manual e lá foi água, cravo, canela , anis estrelado e tantinho de vinagre como mordente. O cheiro ficou magnífico! Mas, sei lá , acho que foi na secagem: ficou manchado! E minha mãe deu a sentença final: está com cara de encardido! Bah mãe: blá, blá, blá! Mas não adianta minha mãe é irredutível e eu ainda estou sobre o jugo de suas sentenças, rsrsrsrsr. Freud explica?
Pensar, pensar, pensar (calma que sou lenta pensando) não teve jeito apelei para o corante artificial mesmo e sabe: gostei do resultado.
Ao final a tentativa de tingimento natural teve um resultado altamente positivo: mesmo após o tingimento artificial restou um perfume de cravo que é uma delícia.
Sobre o feitio da bolsa: um retângulo e dois círculos em meio ponto alto, dois círculos de couro aplicados para enfeitar e um brinco que não uso (over prá mim) preso no zíper.
A alça é de corrente acobreada que eu tinha em casa e achei que cabia.
Um comentário:
Esta alquimia toda me deixou animadinha... Vou já pro meu caldeirão também!
Gostei do efeito, inusitado, mas lindo!
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